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8 de junho de 2012

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História de Luiz Gonzaga

biografia - Cantor e compositor pernambucano


Luiz Gonzaga do Nascimento era filho de Januário José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista de Jesus, agricultora e dona de casa. Nasceu na cidade de Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas, feiras e forrós.

Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário, mas já era conhecido como sanfoneiro. Viajou pelo Brasil como corneteiro e, de vez em quando se apresentava em festas, tocando sanfona. Deu baixa em 1939 e foi morar no Rio de Janeiro, levando sua primeira sanfona nova.

Passou a tocar nos mangues, no cais, em bares, nos cabarés da Lapa, além de se apresentar nas ruas, passando o chapéu para recolher dinheiro. Começou a participar de programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que, no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, solou uma música sua, "Vira e mexe", e ficou em primeiro lugar. A partir de então, começou a participar de vários programas radiofônicos, inclusive gravando discos, como sanfoneiro, para outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941.

Prosseguiu fazendo programas de rádios, que estavam no auge e tinham artistas contratados. Trabalhou na Rádio Clube do Brasil e na Rádio Tamoio, e prosseguia gravando seus mais de 50 solos de sanfona. Em 1943, já na Rádio Nacional, passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a parceria com Miguel Lima, que colocou letra em "Vira e mexe", transformando-a em "Chamego", com bastante sucesso. Nessa época, recebeu de Paulo Gracindo o apelido de Lua.

Sua parceria com Miguel Lima decolou e várias músicas fizeram sucesso: "Dança, Mariquinha" e "Cortando Pano", "Penerô Xerém" e "Dezessete e Setecentos", agora gravadas pelo sanfoneiro e, também cantor, Luiz Lua Gonzaga. No mesmo ano, tornou-se parceiro do cearense Humberto Teixeira, com quem sedimentou o ritmo do baião, com músicas que tematizavam a cultura e os costumes nordestinos. Seus sucessos eram quase anuais: "Baião" e "Meu Pé de Serra" (1946), "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" e "Mangaratiba" (1948) e "Paraíba" e "Baião de Dois" (1950).

Em 1945, assumiu a paternidade de Gonzaguinha, seu filho com a cantora e dançarina Odaléia. E, em 1948, casou-se com Helena das Neves. Dois anos depois, conheceu Zé Dantas, seu novo parceiro, pois Teixeira cumpria mandato de deputado estadual, afastando-se da música. Já em 1950, fizeram sucesso com "Cintura Fina" e "A Volta da Asa Branca". Nessa década, a música nordestina viveu sua fase áurea e Luiz Gonzaga virou o Rei do Baião.

Outros ritmos, como a bossa-nova, subiram ao palco, e o Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, sem perder a popularidade. Zé Dantas faleceu em 1962 e o rei fez parcerias com Hervê Cordovil, João Silva e outros. "Triste Partida" (1964), de Patativa do Assaré, foi também um grande sucesso. Suas músicas começaram a ser regravadas pelos jovens cantores: Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, que o citavam como uma das influências. Durante os anos 70, fez shows no Teatro Municipal, de São Paulo e no Tereza Raquel, do Rio de Janeiro.

Nos anos 80, sua carreira tomou novo impulso. Gravou com Raimundo Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Milton Nascimento etc. Sua dupla com Gonzaguinha deu certo. Fizeram shows por todo o país com "A Vida de Viajante", passando a ser chamado de Gonzagão. Em 84, recebeu o primeiro disco de ouro com "Danado de Bom". Por esta época apresentou-se duas vezes na Europa; e começaram a surgir os livros sobre o homem simples e, por vezes, até ingênuo, que gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções.
Luiz Gonzaga morreu em Recife (PE), em 2 de agosto de 1989.

Fonte: Educação - Site UOL 

7 de junho de 2012

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Luiz Gonzaga - O mestre da música no Brasil

 centenario de luiz gonzaga suplemento didatico
Este ano comemoramos o centenário de um dos ícones da música no Brasil. O nosso rei do baião Luiz Gonzaga.
A editora moderna disponibilizou um suplemento didático para os professores onde encontraremos sugestões de projeto pedagógico para desenvolver no ensino fundamental com turmas do 2º ao 5º ano e turmas do 6º ao 9º ano .Aproveitem!

LUIZ GONZAGA
SUPLEMENTO DIDÁTICO

Neste suplemento você encontrará sugestões de projeto pedagógico para desenvolver no ensino fundamental com turmas do 2o ao 5o ano (antes, 1a a 4a série) e turmas do 6o ao 9o ano (antes, 5a a 8a série). Com essa divisão buscamos criar projetos adequados para cada fase do desenvolvimento do aluno.
Tomando como referência o livro estudado, organizamos um plano de atividades para as duas turmas:
– antes da leitura sugerimos um trabalho de sensibilização sobre o tema central, em que a classe se organiza em equipes para pesquisa e produção de material;
– durante a leitura, feita com a mediação do professor, propõe-se o levantamento e a análise de questões
sobre o tema;
– depois da leitura, o professor pode avaliar a absorção do conhecimento por meio de trabalhos em
múltiplas linguagens (dramatizações, fóruns, textos, painéis).
Para as atividades deste suplemento tomamos como ponto de partida, além do livro estudado, os Parâmetros Curriculares Nacionais, que possibilitam ao educador atuar como mediador na produção do
conhecimento. Os PCNs de História, Geografi a e Arte, de modo geral, têm como objetivo levar o aluno a
conhecer e respeitar o modo de vida de grupos sociais diversos em suas atividades culturais, econômicas,
políticas e sociais, identifi cando semelhanças e diferenças entre eles. Outro ponto não menos importante
é fazer o educando reconhecer mudanças e permanências nas sociedades humanas, presentes na sua e nas
demais comunidades. A área da Arte é um campo privilegiado para o tratamento dos temas transversais, uma vez que as manifestações artísticas são exemplos vivos da diversidade cultural e expressam a riqueza criadora dos povos de todos os tempos e lugares. Em contato com tais produções, o aluno pode exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas e imaginativas, organizadas em torno da aprendizagem. E, no campo da música popular, nosso objeto de estudo, ele é levado a desenvolver a sensibilidade e a consciência estético-crítica por meio da percepção de elementos da linguagem musical. Fica a critério do professor aproveitar as atividades para outros projetos, adaptando-as ao perfil de
cada turma.
POR QUE TRABALHAR COM LUIZ GONZAGA?

Luiz Gonzaga é um mestre da música. Foi ele quem abriu as portas da música nordestina para o centro-sul do país. Estilizou e recriou a riqueza musical nordestina e popularizou gêneros regionais, como toada, aboio, xote, chamego e xaxado. Na década de 1940, com o rádio como principal meio de difusão cultural do país,
a música de Gonzaga virou um fenômeno em todo o Brasil. Sua obra é marcada pela inventividade,
originalidade e qualidade do repertório. Asa branca, por exemplo, é ainda hoje cantada em todos os cantos do país, fazendo parte do imaginário popular. Luiz Gonzaga teve parceiros brilhantes, como Zé Dantas e Humberto Teixeira. A sua tão popular sanfona passou a ser um instrumento constante do repertório da música brasileira. O conjunto da obra de Gonzaga influenciou artistas como Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Dominguinhos, entre outros. Chegou a ser renegado pela elite cultural do país, mas logo ganhou reconhecimento e devidas homenagens pela sua contribuição à cultura brasileira. Luiz Gonzaga tornou-se referência para todas as gerações de cantores, compositores e sanfoneiros que vieram depois dele. Exemplona vida e na arte.

ROTEIRO PARA ANÁLISE DE UMA CANÇÃO

1. Parâmetros poéticos
◗ Identificar o tema geral da canção.
◗ Identificar o eu poético e seus possíveis interlocutores (quem fala através da letra e para quem fala).
◗ Desenvolvimento: qual a narrativa, que imagens poéticas foram usadas, qual o léxico e a sintaxe predominantes.
◗ Identificar os tipos de rima e as formas poéticas.
◗ Observar se foram utilizados recursos como alegoria, metáfora, metonímia, paródia etc.
2. Parâmetros musicais
◗ Melodia: pontos de tensão/repouso melódico.
◗ Arranjo: instrumentos predominantes e sua função no clima geral da canção.
◗ Andamento: rápido ou lento.
◗ Entoação: tipos e efeitos de interpretação vocal, levando-se em conta a intensidade (volume), a tessitura atingida (graves/agudos) e a ocorrência de ornamentos vocais, como falsete ou vibrato.
◗ Gênero musical (geralmente confundido com estilo ou ritmo): samba, pop, rock etc.
◗ Identificar a possível ocorrência de intertextualidade musical (citação de outras músicas). (Adaptado de: Marcos Napolitano. História & música – História cultural da música popular. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.)

SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA TURMAS DO 2o AO 5o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: COMO SE DANÇA O BAIÃO
✦ Objetivos
Conhecer a trajetória do cantor e compositor Luiz Gonzaga. Entender como os ritmos nordestinos, a partir de Luiz Gonzaga, penetraram em várias regiões do Brasil.
✦ Temas transversais: Pluralidade cultural, Meio ambiente e Cidadania.
✦ Trabalho interdisciplinar: História, Ciências, Geografi a, Educação Física, Língua Portuguesa e Arte.

ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

Antes de mim, o baião já existia, só que de forma ainda indefinida. Era conhecido como “baiano” em algumas regiões do Nordeste. Quer dizer, o baião em sua forma primitiva não era um gênero musical.
Ele existia como uma característica, como uma introdução dos cantadores de viola. Era um ritmo, uma dança. (...) Então eu defini, urbanizei e aprimorei essa coisa,entende? Adaptado de Eu vou contar pra vocês,de Assis Ângelo, pág. 53. Para entrar no universo de Luiz Gonzaga, brinque com os primeiros versos de Baião (“Eu vou mostrar pra vocês, como se dança o baião...”) e coloque a canção para os alunos ouvirem. Incentive-os também adançar e, se possível, ensine alguns passos para eles.
Após a dinâmica inicial, explique para seus alunos quem foi Luiz Gonzaga e a importância dele para a cultura brasileira. A seguir, pegue um mapa do Brasil e, no chão da sala de aula, explique como são divididas as regiões do país. Se estiver na aula de Geografi a, pode introduzir as dife- renças de clima e vegetação entre Sudeste e Nordeste, principalmente. Com uma caneta apropriada para mapas, refaça o percurso de Luiz Gonzaga para chegar ao Rio de Janeiro. Comente como eram as estradas e os meios de transporte na primeira metade do século XX e explique o que é pau-de-arara (se possível, use uma
imagem desse tipo de condução). Termine a atividade convidando seus alunos para conhecerem melhor a vida e a obra do compositor.

ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA

Inicie a leitura do livro com seus alunos em círculo na sala de aula. Organize então um roteiro de leitura pedindo para eles identifi carem no livro as seguintes passagens:
◗ Sertão
◗ Nascimento de Luiz Gonzaga
◗ Infância de Luiz Gonzaga
◗ Sanfoneiro
◗ Pau-de-arara
◗ Universo nordestino
◗ Parceiros
◗ Cantando as agruras e valentias do Nordeste
◗ Saída do sertão
◗ Primeiros sucessos
◗ Principais sucessos
◗ Apelido Lua
◗ Asa Branca
◗ Gonzaguinha
◗ De novo em Exu
◗ Homenagens
Peça para os alunos fi carem atentos a essas passagens. Depois, divida a turma em pequenos grupos, duplas ou trios, e peça para cada grupo expor um dos tópicos.

Essa atividade irá ajudar a fi xar não só a vida e a obra do compositor, como outros conceitos abordados no livro. Por fi m, peçapara os alunos escreverem suas impressões ao som, novamente, da música Baião.

ATIVIDADE PARA DEPOIS DA LEITURA

Após o livro ter sido lido e debatido pela classe, é hora de aprofundar um pouco mais
a obra do Rei do Baião. Asa branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)
◗ Utilizando a letra que está no livro, faça uma audição seguindo o roteiro para análise da canção, deste encarte.
◗ A seguir, trabalhe a letra com mais detalhes. Mostre a seus alunos onde, na música, está a linguagem do sertanejo e explique por que o autor usa essas expressõe regionais como recurso poético. Coloque todas as palavras no quadro e peça que os alunos as escrevam na norma culta. Repita o mesmo procedimento com as metáforas presentes na música.
◗ O tema sertão poderá também ser trabalhado, ainda que de maneira mais levepara essa faixa etária. Explique o problema da seca do Nordeste e suas conseqüências sociais, como a morte por subnutrição e a
grande migração para o centro-sul do país. Mostre imagens e pergunte aos seus alunos se eles conhecem pessoas que saíram do Nordeste à procura de uma vida melhor em outras regiões do país. Dezessete e setecentos (Luiz Gonzaga, Miguel Lima)
◗ Essa canção poderá ser trabalhada na aula de Matemática. Coloque-a para os alunos ouvirem, de preferência com a gravação do próprio Luiz Gonzaga.
◗ Depois, peça para os alunos identifi carem as expressões matemáticas existentes na música. Esse é o momento de trabalhar as quatro operações matemáticas e fazer os alunos entenderem o motivo da confusão
que o personagem faz na música.
◗ Para terminar a atividade, proponha que um grupo faça um esquete utilizando os diálogos da canção. ABC do sertão (Zé Dantas e Luiz Gonzaga)
◗ Independentemente da região do país em que estiver, trabalhe com a letra dessa
canção e mostre a diferença das denominações entre o abecedário nordestino e o de outras regiões do país. Explique que não há jeito certo ou errado, apenas diferenças regionais. Peça para os alunos contarem o que
sabem sobre as expressões idiomáticas de sua região. Por fi m, coloque a música para os alunos ouvirem e cantarem.

SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA TURMAS DO 6o AO 9o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: AS AGRURAS E AS BELEZAS DO NORDESTE

✦ Objetivos
Conhecer a vida e a obra de Luiz Gonzaga no contexto da história da música popular
brasileira. Identifi car os problemas sociais do Nordeste a partir da obra do compositor. Conhecer e analisar as canções de Gonzaga e de outros compositores infl uenciados por ele.
✦ Temas transversais: Cidadania, Meio ambiente, Ética e Pluralidade cultural.
✦ Trabalho interdisciplinar: História, Arte, Ciências, Língua Portuguesa e Geografia.


ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

Comece a aula com uma atividade musical. Pergunte aos seus alunos se eles gostam
5 de forró, xote ou baião. Coloque A violeira, de Tom Jobim e Chico Buarque, para os alunos
ouvirem. Siga o roteiro para análise da canção deste encarte. A violeira trata do êxodo rural, da migração de nordestinos sertanejos que não podem mais esperar pelo fim da seca e saem, às vezes, sem rumo pelo país. Pegue um mapa do Brasil e peça para os alunos localizarem a rota que a personagem faz para chegar ao Rio de Janeiro. Debata o tema com seus alunos e comece a situar Luiz Gonzaga nesse universo. Informe que essa canção foi inspirada na obra de Luiz Gonzaga, artista sertanejo que infl uenciou várias gerações de compositores populares, não só pela temática de suas canções, mas pela recriação dos ritmos nordestinos. A seguir, convide sua classe para ler o livro de Luís Pimentel e conhecer melhor a vida e a obra de Lua, o Rei do Baião.

ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

Comece a atividade conduzindo uma discussão para a realidade atual nordestina: o aumento do turismo na região, o forró que se ouve em todas as regiões do país, a questão da seca, da degradação do meio
ambiente e da fome na região. Lembre aos alunos que Luiz Gonzaga faz parte de todo esse universo. Prepare agora a atividade de leitura: divida a turma em quatro grupos para um seminário: nossa sugestão é que cada grupo desenvolva sua apresentação a partir do seguinte roteiro:
1. A luta da família Gonzaga para sobreviver no sertão; a infância difícil de Luiz Gonzaga; o despertar para a música; a primeira sanfona; a fuga em busca de uma vida melhor.
2. Guimarães Rosa escreveu: “O sertão está dentro da gente”. A partir dessa frase, comente como o artista sertanejo, de modo geral, não só o músico, leva o sertão para a sua arte. (Nesse tópico, pode-se falar dos
cordelistas nordestinos, de Mestre Vitalino, dos repentistas e outros artistas.)
3. A carreira de Gonzagão no Rio de Janeiro: o ambiente de rádio; os artistas contemporâneos; o baião como fenômeno nacional.
4. As canções mais famosas de Luiz Gonzaga analisadas e apresentadas. (Se tiver músicos na equipe, eles podem fazer uma apresentação musical. Mas é importante também que as canções sejam analisadas a partir do tema, do desenvolvimento da narrativa e dos parâmetros musicais. Consultar o roteiro para análise da canção.) Pelo que apresentamos, será necessário que os alunos complementem a apresentação trazendo outros materiais pesquisados anteriormente, como iconografi a, matérias de jornais e revistas, músicas, fi lmes etc. Peça para os alunos organizarem uma apresentação criativa, utilizando músicas, imagens, teatro, teatro de sombras, bonecos etc. Após a apresentação dos grupos, comente a atuação de cada equipe, as questões apresentadas e abra o debate com toda a classe. A seguir organize um mural na sala de aula com o resultado do seminário. Pode ter fotos da apresentação, opiniões dos alunos, os textos apresentados, partes do livro etc.

ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA


“[...] Outro recurso muito eficaz, o mais eficaz de todos eles, consiste em ‘contrariar’
os santos. [...] Levava-se para ali o S. Sebastião da igreja local, trazendo-se, em troca, [...] a imagem do Senhor do Bonfim, tudo processionalmente, com rezas e cânticos. Enquanto não chovia os santos não voltavam para seus lugares.” (Dicionário do folclore brasileiro, de Luis da Câmara Cascudo)Câmara Cascudo conta que o povo nordestino utiliza uma tradição européia, que é de forçar o santo a fazer o milagre, tirando- o de seu santuário. A partir desse texto, organize uma atividade sobre o Nordeste brasileiro.
 Elaborado por Maria Clara Wasserman


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