Como elaborar um plano de ensino e aprendizagem
Como o próprio nome indica, um plano de
ensino nada mais é do que um planejamento no qual o professor interliga
os objetivos, os conteúdos e as metas que pretende atingir com os alunos
em determinada disciplina.
Um plano de ensino bem elaborado possui o
poder de facilitar a vida do professor durante o bimestre/semestre/ano,
organizando suas atividades de modo a atingir as metas estabelecidas
para aquela disciplina.
E embora pareça simples colocar no papel
tudo o que se pretende na disciplina ministrada, fazer um plano de
ensino, na maioria das vezes gera muitas dúvidas sobre o quê colocar e
onde colocar as informações, principalmente para as pessoas que na
graduação não tiveram contato com disciplinas pedagógicas.
Não existe uma “receita”
para se elaborar um plano de ensino, e o presente artigo não deve ser
encarado como uma. Um plano de ensino é passível de modificações e deve
ser elaborado de acordo com a necessidade de cada público.
Em geral, cada instituição possui suas
próprias normas de elaboração de planos de ensino, mas existe uma base
que é comum à todas. O planejamento tem como ponto inicial a reflexão do
“o quê“, “para quê“, “como” e “com o quê”
ensinar, e sobre os resultados das ações empreendidas. A resposta a
essas questões resultam em objetivos, conteúdos, metodologia, e formas
de avaliação.
Os objetivos são os
propósitos da ação. Funcionam como horizonte e alicerce da prática. São
expressos por meio de verbos no infinitivo que traduzem comportamentos,
habilidades, atitudes e competências esperadas dos alunos. Indicam
propósitos amplos, denominados objetivos gerais, os quais se referem à
formação de atitudes, convicções e valores ao longo do curso; e
objetivos específicos, que sinalizam propósitos com resultados mais
rápidos, observáveis pelo professor a cada aula.
Os conteúdos abrangem
os conceitos e assuntos que serão trabalhados durante a disciplina.
Recomenda-se que a organização curricular acompanhe um crescimento das
dificuldades conceituais e a integração dos conteúdos a fim de promover
um saber que seja articulado, interdisciplinar.
A metodologia trata dos
recursos que serão necessários para promover os objetivos e conteúdos e
dessa forma precisa haver coerência entre os mesmos. Para a escolha do
recurso didático leva-se em conta questões como: Os recursos são
condizentes com os objetivos, com a natureza do conteúdo que se
trabalha, com o perfil dos alunos, com as atividades propostas e o tempo
disponível?
E por fim, a avaliação,
onde conceitos, atitudes e habilidades a serem demonstrados pelos
alunos serão avaliados a fim de verificar se os objetivos foram
alcançados. Para tal é necessário estabelecer critérios de avaliação
onde se tenha claro o que se pretende avaliar e de que forma.
Didaticamente falando, a melhor maneira de se medir o aprendizado é uma
avaliação abrangente que avalie o indivíduo como um todo, não só a
habilidade de reter conhecimento, mas também de processá-lo,
(re)construí-lo, e utilizá-lo em outras situações.
FONTE: pós-graduando.com
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