Conforme o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, as letras K,
 W e Y foram incluídas no alfabeto e obedecem às regras gerais que 
caracterizam consoantes e vogais. Do ponto de vista fonético-fonológico,
 consoante é um fonema pronunciado com a interrupção do ar feita por 
dentes, língua ou lábios. Já a vogal é um fonema pronunciado com a 
passagem livre do ar pela boca. Outra distinção entre um grupo e outro 
de letras recai sobre a pronúncia: a consoante precisa de uma vogal para
 formar sílabas e ser pronunciada, e a vogal, não. Ela se basta.
Seguindo essas regras, o Y é uma vogal, já que foi traduzido do alfabeto
 grego como I e mantém esse som nas palavras em que é usado, como em 
ioga. Quando aportuguesada, a palavra originalmente grafada com Y passa a
 ser grafada com I - como em iene, moeda japonesa. O K corresponde, em 
português, ao som do C ou QU - como vemos em Kuait -, sendo considerado 
consoante. Já o W deve ser empregado de acordo com sua pronúncia na 
língua original, isto é, ora com som de V, quando proveniente do alemão 
(como Wagner), ora com som de U, quando de origem inglesa (caso de web).
 Com isso, a letra W é considerada consoante ou vogal, conforme o uso.
Consultoria Mauricio Silva, da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, RJ.
Fonte: Revista escola - Editora Abril 

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