14 de julho de 2010

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Um novo olhar para a aprendizagem

Um novo olhar para a aprendizagem

Em decorrência das novas práticas de ensino, o educador deve atentar-se e descobrir como acontece o processo de ensino-aprendizagem do seu educando, a fim de se orientar nas práticas que o permitam ver, sentir e manipular o objeto de estudo.

Ao educando, as atividades lúdicas propiciam construir caminhos alternativos para buscar as informações segundo o seu objetivo, além de organizar as informações obtidas de forma clara e processar a informação interagindo com o meio.

Esse processo desencadeia uma aprendizagem empírica que manifesta no resultado final do objetivo proposto, pois a comunicação depende de como cada sujeito processa a informação.
Havendo comunicação, haverá aprendizagem, o que significa que existiu uma interação com o meio.

Partindo deste princípio, temos as novas tecnologias como aliadas nesta nova etapa da educação.

Estamos falando de ferramentas úteis para o educador, as quais são manipuladas pelo seu educando a todo o momento por meio do celular, MP3, câmeras digitais, notes, tablets, entre uma infinidade de opções.

Quando a psicomotricidade não é trabalhada, a criança pode apresentar dificuldades de buscar a informação, de organizar e resolver situações-problemas.

Ao aplicar um teste de uma determinada disciplina a esse aluno, é importante trabalhar a partir da aprendizagem assistemática para, somente depois, chegar à aprendizagem sistemática.

Por exemplo: Peça que a criança faça um desenho do local onde ela dorme. Pergunte: O que tem neste espaço? Dorme sozinho (a)? Mais pessoas dormem neste espaço? Quem? Como é o local onde dorme (grande, pequeno, alto, baixo, duro, macio)?

Nesse caso, parte-se do concreto para o abstrato, permitindo que o sujeito assimile, acomode e, assim, construa o pensamento cognitivo, que se torna imediato.

Por que se critica tanto a educação tradicional? Porque ela trabalha com a repetição, sendo que a área responsável por isso é o cérebro que automatiza as funções.

Ninguém precisa pensar para andar, correr, dirigir, entre outros. Já no construtivismo, permite-se trabalhar as diferentes áreas do cérebro em apenas uma atividade.

Portanto, quando falamos em ensinar o sujeito a ser autor da construção do seu próprio conhecimento, é necessário que o educador tenha domínio, planejamento, comprometimento, além de direcionamento para que a aprendizagem seja significativa.

 Sheila Pires

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