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14 de fevereiro de 2014

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O que verificar em relação à educação de seu filho


                                         
                                      

O que verificar em relação à educação de sua criança se ela frequenta uma creche ou pré-escola.

Os pais e responsáveis têm o direito de acompanhar a educação de seus filhos. Participar ativamente da vida escolar das crianças interfere positivamente na qualidade do ensino. Veja algumas recomendações que podem melhorar a relação ensino-aprendizagem e garantir o sucesso de seu filho na escola:

1. Aspectos que os familiares podem verificar diretamente na creche ou na pré-escola

•    A instituição tem autorização de funcionamento expedida pela Secretaria Municipal de Educação?
•    O alvará sanitário está afixado em lugar visível?
•    A instituição tem proposta pedagógica em forma de documento?
•    Reuniões e entrevistas com familiares são realizadas em horários adequados à participação das famílias?
•    Há reuniões com familiares pelo menos três vezes por ano?
•    Os familiares recebem relatórios sobre as vivências, produções e aprendizagens pelo menos duas vezes ao ano?
•    A instituição permite a entrada dos familiares em qualquer horário?
•    Existe local adequado para receber os pais ou familiares? E para aleitamento materno?
•    As professoras têm, no mínimo, a formação em nível médio, Magistério?
•    Há no mínimo uma professora para cada agrupamento de:
•    6 a 8 crianças de 0 a 2 anos?
•    15 crianças de 3 anos?
•    20 crianças de 4 até 6 anos?
•    As salas de atividades e demais ambientes internos e externos são agradáveis, limpos, ventilados e tranquilos, com acústica que permite uma boa comunicação?
•    O lixo é retirado diariamente dos ambientes internos e externos?
•    A instituição protege todos os pontos potencialmente perigosos do prédio para garantir a circulação segura das crianças e evitar acidentes?
•    A instituição tem procedimentos preestabelecidos que devem ser tomados em caso de acidentes?

2. O que os familiares podem verificar com a criança sobre o atendimento na educação infantil

•    Pergunte qual é o nome das professoras e de outros funcionários.
•    Pergunte o nome dos amiguinhos mais próximos.
•    Pergunte à criança o que ela mais gostou de fazer naquele dia.
•    Incentive à criança a contar e a narrar situações vividas na instituição: 
•    que músicas cantou ou ouviu;
•    quais brincadeiras aconteceram;
•    que pinturas, desenhos, esculturas ela fez;
•    qual livro a professora leu;
•    que história a professora contou;
•    o que ela está aprendendo, entre outras.

3. O que os familiares podem observar diretamente na criança sobre o atendimento na educação infantil

•    Observe o comportamento da criança quando ela chega na instituição (alegria, timidez ou choro).
•    Observe diária e atentamente enquanto estiver conversando com a criança, seu olhar, seus gestos, sua fala suas reações podem ajudar a avaliar o estado físico e emocional.
•    Observe as reações da criança ao ver seus colegas, isso pode demonstrar como está a relação com a turma.
•    Observe as produções e o material que ela traz da instituição.
 FONTE: Portal do MEC




22 de julho de 2012

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FÉRIAS Educação em todo lugar

      Aprendemos coisas novas a todo momento. As férias podem ser uma ótima temporada pra descobertas.

Aprendemos coisas novas a todo momento. As férias podem ser uma ótima temporada pra descobertas.

      Não é só na escola que descobrimos coisas novas. O aprendizado pode acontecer em qualquer lugar e não é necessariamente algo chato ou metódico. Em linhas gerais, aprender significa colocar em prática um novo conhecimento, seja uma receita de bolo, seja o nome de uma árvore, seja uma música ou seja um conceito de física. "Em geral, o aprendizado acontece da seguinte maneira: observamos algo desconhecido, manipulamos, organizamos, classificamos e utilizamos esse conhecimento em situações novas", explica Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da faculdade de Educação da PUC-SP. 

       Por meio de uma brincadeira, por exemplo, a criança pode aprender habilidades sociais que serão fundamentais na vida adulta. "Na brincadeira a criança fica ativa tanto mentalmente quanto fisicamente. É uma forma de ela interagir, aprender a seguir regras, contestar e desenvolver autonomia", diz Maria Ângela, que também coordena o núcleo de cultura e estudos do brincar da PUC-SP. É por isso que, durante as férias, também é possível aprender muito - seja em viagens, seja em passeios na própria cidade, seja em casa: lendo um livro ou jogando cartas com os amigos. Em sala de aula, o aprendizado passa por um planejamento, fora dela acontece naturalmente, é absolutamente informal, mas não menos importante. "Não é só indo na escola que se aprende. Crianças e jovens podem aprender com avós, tios e até mesmo entre eles", diz a professora. 

      Os pais, por sua vez, têm um papel fundamental na aprendizagem dos filhos. "Ouvir músicas juntos, ler livros, andar de bicicleta, além de ensinar, estabelece vínculos maiores entre pais e filhos", diz Maria Ângela Barbato Carneiro. Dependendo da abordagem usada pelos pais, uma visita ao museu pode ser muito divertida. "Não podemos adotar um discurso chato e professoral na hora de levar crianças e jovens a cinemas, museus e teatros. É preciso associar esses programas ao lazer", diz Verônica Dias, professora de cinema e televisão da PUC. O segredo é respeitar o tempo do jovem e da criança.

    À medida que o jovem vai criando um repertório, é legal oferecer mais diversidade, sem forçar nada, é claro. Se ele só comer arroz e feijão não saberá que gosta de macarrão. A única maneira de alguém descobrir se gosta de uma atividade é experimentando. "As pessoas só se interessam por aquilo que têm contato. A criança e o jovem não vão gostar de livros, museus e filmes se não forem apresentados a esse universo", diz Verônica Dias, professora de cinema e televisão da PUC.

Mas espera aí? Férias não são para descansar? O descanso não é importante para a mente relaxar e ficar pronta para novos conteúdos? "Sim, a criança nas férias também tem de brincar, ficar em casa e com os amigos", diz Luciana Fevorini, coordenadora pedagógica do ensino fundamental e médio do Colégio Equipe. Mas há crianças que têm energia demais pra ficarem paradas. O mais importante nesse período é não forçar a nada e deixá-las escolher o que vão fazer. Dessa maneira, elas poderão aproveitar e aprender mais.

  • Como se divertir e aprender em casa
Para afastar seu filho de um mês em frente à TV a receita são os jogos e as brincadeiras. Jogos de cartas e de tabuleiros são divertidos e podem ensinar muita coisa. "Você estimula o raciocínio, mas também aprende a lidar com regras, dificuldade, interagir com os outros e até a perder", diz Luciana Fevorini. Muita gente acha que brincadeira só serve pra divertir, o que é um erro. Na infância, as brincadeiras são uma das principais fontes de aprendizado. "Nelas as crianças podem errar e tentar de novo sem se frustrar. É uma forma dela interagir, aprender a seguir regras, contestar e se expressar", diz Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da faculdade de Educação da PUC-SP DICA: Procure conversar com seu filho sobre o que ele brincou no dia. Dê asas à imaginação dele e estimule coisas novas.
 
  • Como se divertir e aprender no parque
O espaço dos parques é propício pra brincar, praticar esportes e conhecer a natureza. Exercitar-se, principalmente na infância, também é um aprendizado. Por meio de atividades físicas pode-se desenvolver autonomia, respeito pelo outro e até mesmo a criatividade, como mostra a reportagem "O que se aprende com a Educação Física". Além disso, é possível ter contato com animais e plantas e quase sempre se encontra informações sobre as diversas formas de vida ali presentes. Alguns parques, como o Ibirapuera em São Paulo, também têm espaços para exposições de artes e auditórios para shows e eventos. DICA: Qualquer parque pode ser interessante, até mesmo os pequenos. O importante é seu filho se sentir à vontade. Em parques muito movimentados, os melhores dias pra visitar são durante a semana.
 
  • Como se divertir e aprender no museu
Quando pensamos em museus costumamos imaginar corredores longos e sérios cheios de quadros e estátuas. Verdadeiros depósitos do conhecimento. Porém, vale lembrar que nem todo museu é chato. Muitos têm seções especiais pra crianças, profissionais preparados para promover visitas guiadas e exposições interativas e curiosas. O museu Catavento, em São Paulo, por exemplo, faz de sua "exposição" uma verdadeira aventura. Explora o universo da ciência com recursos audiovisuais e tecnologia. Em uma das salas, por exemplo, por meio de óculos especiais, é possível visualizar os malefícios causados por drogas. E até mesmo em museus mais conservadores é possível se divertir. O bacana é incentivar a criança ou o jovem a procurar em uma obra elementos que despertem a atenção dele. "Um cachorro vermelho em um quadro pode ser incrível pra uma criança e estimular a criatividade dela. Tudo pode ser interessante dependendo do jeito que a gente olha", diz Verônica Dias. DICA: Experimente propor uma gincana em busca de imagens que despertem a atenção da garotada. Não custa lembrar que para a visita ficar mais legal, é preciso respeitar o tempo e o interesse das crianças e jovens - e também dos pais, é claro. Leia também o hotsite "Férias no Museu"
 
  • Como se divertir e aprender no planetário
A tecnologia dos planetários permite explicar de forma lúdica e visual o funcionamento dos astros, planetas e demais elementos que compõe o universo. Dificilmente uma aula consegue ser tão informativa e lúdica. "Toda a questão do funcionamento dos astros, do sistema solar, do funcionamento do dia e da noite, fenômenos que são estudados em sala de aula, fica muito mais impactante", explica Luciana Fevorini. DICA: Depois da visita, tire uma noite pra observar o céu com seu filho e tentar identificar ao vivo o que foi visto no planetário.
 
  • Como se divertir e aprender no cinema
Filmes reúnem entretenimento e reflexão: fazem-nos pensar e nos emocionam. E, muito frequentemente, despertam o interesse por assuntos históricos, sociais e filosóficos que jamais haviam passado por nossas cabeças. Ir ao cinema pode ser ainda mais enriquecedor. "Sentar pra assistir a um filme numa sala escura, com uma tela grande, em silêncio, sem interferências, cria um 'estado de cinema' que torna a experiência mais interessante. Alguém acostumado a ver filmes apenas pela televisão, cortado por comerciais, pode se deslumbrar no cinema", diz Verônica Dias, professora de cinema e televisão da PUC. DICA: Até mesmo um filme comercial pode ensinar boas lições. O importante é pensar sobre o que foi visto. Procure discutir com seu filho sobre os temas de um filme e a forma como eles foram mostrados. Leia também: "Assistir para Entender"
 
  • Como se divertir e aprender no teatro
O aprendizado com o teatro se assemelha, em alguns aspectos, com o do cinema. Mas pode ser ainda mais impactante pela proximidade entre a plateia e os atores. Assistindo a uma peça, somos convidados a interagir e experimentamos a obra com maior intensidade. "O teatro convida a criança a cantar, a responder perguntas e a chegar perto dos atores", diz Luciana Fevorini, coordenadora do Colégio Equipe. DICA: Quanto mais próximo você se sentar do palco, maior a chance de você participar da peça. Se seu filho gostar desse tipo de envolvimento, procure sentar nas primeiras fileiras.
 
  • Como se divertir e aprender na biblioteca
Livros aumentam nosso repertório, expandem nosso universo. Por meio da leitura pensamos sobre nós mesmos, a realidade e nossa condição no mundo. E aumentamos nossa sensibilidade estética. "A literatura, assim como as outras artes, abre nossos horizontes. Por meio dela pensamos sobre a vida, sobre a realidade, ampliamos nosso repertório e desenvolvemos sensibilidade estética". Todo esse universo pode ser encontrado em Bibliotecas, que costumam ser gratuitas e permanecem abertas durante as férias. Além dos livros, muitas contam com acervos de vídeos, DVDs, gibis, histórias em quadrinhos, e rodas de contação de histórias para crianças. DICA: Para aproveitar ainda mais uma visita à biblioteca, procure saber a programação do dia e escolha seu programa favorito. Leia também: "Os segredos das melhores bibliotecas"
 
  • Como se divertir e aprender na própria escola
Para os pais que não podem passar o dia com os filhos por estarem no trabalho existem algumas opções. Além de museus e parques gratuitos, cidades de todo o país contam com programas recreativos e educativos durante as férias. Muitas escolas, no período das férias, transformam o espaço em uma espécie de acantonamento aonde as crianças vêm e exercem atividades lúdicas. É o caso do "Brincando nas Férias", projeto destinado às crianças de escolas municipais de Guarulhos (SP). Há quatro anos a EPG Carlos Drummond de Andrade recebe a equipe de professores e monitores do "Brincando" no período das férias. Para a diretora Maria de Deus Giannatasio, os alunos que participam voltam às aulas mais bem preparados. "As atividades físicas e culturais deixam os alunos mais atentos e sensíveis. Eles ficam mais sociáveis e mais aptos ao aprendizado", diz a diretora. Outras cidades que têm projetos semelhantes são: Recife, Olinda, São Paulo, Natal e Curitiba. DICA: Pergunte em sua escola se ela vai promover algum tipo de atividade durante as férias. Se não tiver nada programado, dê a ideia. Um bom lugar pra se informar também pode ser a prefeitura de sua cidade.
FONTE: Educar para crescer - editora abril

18 de junho de 2012

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15 dicas para ajudar seu filho a enfrentar as provas da escola

15 dicas para ajudar seu filho a enfrentar as provas da escola

Especialistas recomendam atitudes positivas para serem tomadas antes, durante e depois o período de avaliação escolar

 O papel dos pais deve ser acompanhar e motivar seu filho, mostrando que o aprendizado tem um sentido e significado para além da prova 

   
15 dicas para ajudar seu filho a enfrentar as provas da escola

 Vejam as 15 dicas sobre a melhor postura a tomar antes, durante e depois do período de provas, mas ressaltam que elas apenas complementam a orientação essencial, que é a do estudo contínuo. 

 ANTES DAS PROVAS

1. Estabelecer uma relação de confiança e responsabilidade
Mais do que uma rotina de estudos, é preciso estabelecer um verdadeiro pacto por seu cumprimento. A primeira recomendação dos especialistas é não infantilizar a relação, achando que seu filho não dará conta de tudo ou que é muito esforço para ele. Saiba que os conteúdos programados pela escola são pensados dentro da capacidade de aprendizado de cada faixa etária. A segunda orientação é evitar descumprir o combinado, permitindo que, por qualquer motivo, seu filho adie o começo das tarefas. E o mais importante: mostre para seu filho que não vale a pena "mentir para si mesmo". Fechar-se no quarto dizendo estar estudando ou ficar horas com o livro aberto, sem realmente estar prestando atenção no que lê são formas muito conhecidas de somente fazer o tempo passar, sem real utilidade. Vale uma conversa franca sobre responsabilidade e mostrar que se está depositando confiança de que, no momento combinado, ele estará verdadeiramente engajado e não enganando a si mesmo.
2. Acompanhar anotações e atividades realizadas nos livros e cadernos
É preciso avaliar se o conteúdo que está anotado no caderno está legível e completo, se os exercícios do livro estão sendo feitos e corrigidos. Afinal, eles servirão de base para o estudo em casa.
3. Ficar atento à autocorreção
Como é praticamente impossível que o professor corrija os exercícios individualmente, é preciso dobrar atenção com as correções. Veja se há sinais de que seu filho realmente corrigiu os exercícios, comente com ele a importância de estar atento nas respostas passadas pelo professor. Se for um assunto que você domine, vale conferir algumas respostas para checar o nível de correção. Caso tenha dúvidas, o ideal é conversar com o professor.
4. Incentivar o estudo com resumos
Sugerir que seu filho faça um resumo do que entendeu da matéria dada é um ótimo exercício. Isso faz com que ele mesmo perceba quais pontos não estão suficientemente claros. Além disso, bons resumos serão ótimos aliados para rever o conteúdo de aulas passadas.
5. Comparar o conteúdo que será avaliado com o que foi ensinado
Para ajudar a organizar os estudos, muitos professores indicam os principais temas que serão abordados na próxima avaliação. Esta é uma ótima oportunidade para verificar se o plano de estudo de seu filho não deixou nenhum item de fora ou se é preciso complementar. Um bom sinal é quando seu filho não demonstra estranhamento diante dos temas informados e sabe identificar facilmente qual conteúdo está relacionado com cada um deles.

 DURANTE A SEMANA DE PROVAS

1. Manter a coerência e demonstrar confiança
Se seu filho seguiu uma rotina de estudos, não há porque fazer cobranças de última hora, como resolver tomar todo o conteúdo nos dias que antecedem as provas.
2. Explicar os objetivos das avaliações
Vale lembrar para seu filho que as provas são importantes ferramentas para que os professores possam identificar conteúdos que não foram bem assimilados pela classe como um todo e por alunos em particular. Deixe claro que todo o esforço deve ser para mostrar o quanto se conseguiu aprender, mas que também é possível aprender com erros.
3. Oferecer ajuda
Mostre-se totalmente disponível para ajudar seu filho nos dias que antecedem a prova. Vale abrir mão de alguma atividade rotineira caso ele mostre que quer sua presença. Pergunte se ele quer que você faça perguntas sobre os temas previstos ou que leia os resumos que ele resolver escrever. Caso ele não peça nada, diga que ficará por perto, disponível, enquanto ele revisa algum ponto. O importante é não querer impor o seu jeito de estudar exatamente neste momento.
4. Não tolerar a "cola"
Caso flagre seu filho criando algum artifício para colar ou combinado a prática com um colega, seja rígido e não compactue com isso, deixando claro que não aceitará qualquer tentativa neste sentido. Mostre que de nada adianta tentar obter um resultado que não reflete o que ele realmente aprendeu, pois uma dificuldade não resolvida agora só irá aumentar nas séries seguintes.
5. Fazer seu filho enfrentar "o problema"
Se seu filho estiver muito ansioso ou nervoso, poderá acordar no dia da avaliação queixando-se de dor de cabeça ou de barriga e até mesmo ficar febril. É preciso sensibilidade para identificar se os sintomas estão diretamente relacionados à ocorrência da prova. Se for isso, os especialistas recomendam acalmar a criança ou adolescente, mostrando que não há nada a temer e, preferencialmente, fazer com que ele vá para a escola e enfrente a realização da prova. Isto para evitar que a somatização vire uma "muleta". Mas fique atento: caso a situação se repita, é importante uma conversa com a orientação da escola e com o médico da família para avaliar se o problema é físico ou emocional para procurar ajuda especializada.
 DEPOIS DAS PROVAS
1. Não se culpar por um mau resultado
Um erro comum cometido pelos pais é assumir a responsabilidade pelo baixo desempenho escolar do filho. É preciso evitar este tipo de sentimento, que acaba, de forma indireta, menosprezando a capacidade do filho de lidar com suas próprias responsabilidades.
2. Rever a prova com seu filho
É muito importante analisar, junto com seu filho, a prova corrigida. Com calma, sem pressão, repasse questão por questão, valorizando os acertos e convide seu filho a tentar enxergar qual erro cometeu e por quê. Não é o momento de criticar se uma falta de atenção causou o erro, por exemplo. Adote uma postura positiva para que seu filho realmente aprenda com os erros cometidos.
 
3. Avaliar o aprendizado real
A análise de erros e acertos na prova ajuda a avaliar mais profundamente o conhecimento que seu filho possui, que vai além da nota registrada. O professor terá, claro, de considerar errado um exercício de Matemática cujo resultado não seja o esperado. Mas você pode perceber que seu filho conseguiu entender a lógica do cálculo solicitado e errou em contas básicas, por exemplo. Ou que ele não soube responder uma das questões de Geografia, mas que deu uma resposta completíssima para outra pergunta.
4. Reavaliar a rotina
Ao receber os resultados da avaliação, vale refletir se as possíveis dificuldades apresentadas podem ser solucionadas com mudanças na rotina estabelecida, como por exemplo, dedicar mais tempo a determinadas disciplinas.

5. Identificar possíveis problemas extraclasse
Se você acompanha a rotina de estudos de seu filho e a nota que ele obteve em uma avaliação foi muito abaixo do que você esperava, vale pena avaliar se há outros fatores influenciando este resultado, como problemas familiares ou com amigos e procurar ajuda especializada, como o apoio da psicologia.

 Luciana Fleury
Fonte: Educar para crescer
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